NESTE CAMPO SOLITÁRIO
(Original de autor desconhecido)
(Modificado por: M.Tito)
(Mote - motivo)
I
Neste campo Solitário…
Onde a desgraça me tem…
Chamo, ninguém me responde…
Olho, não vejo ninguém!...
II
Um dia, ainda que recostado…
Eu, a ‘Morfeu’ me entregava…
Um brando sonho ocupava…
Meu pensamento agitado…
Vi, o Caralho irritado…
Que gritava ‘louco e vário’!...
III
Jà não hà um salafrário…
Que me faça uma punhêta…
Que supra a falta da grêta…
Neste campo solitário?... (mote)
IV
E…quando tais vozes soltava…
O meu nervoso instrumento...
Vêjo vir…, ‘raro portento’...
Que…risonha,
o a f a g a v a…
A dama…lhe perguntava…
‘Onde moras rico bem?... (voz de mulher)
E…o Caralho com
desdém...
Lhe responde em convulsões...
M óóóó ro… em cima dos colhões...
‘Onde a desgraça me tem’!... (mote)
V
‘Oooooh…você é o Senhor Caralho”?...(voz de mulher)
Pergunta a Dama…em ‘tom guapo’...
‘Sim!...’ – lhe responde o marzápio…
Sou o chamado mangalho…
‘Um pobre e triste frangalho...
Outros…. me chamam Caralho…
Que no seu cono se esconde...
Lá…junto do lugar onde…
Anda a gente nove meses….
Mas…quando lá vou…ás vezes...
Chamo…ninguém me responde!... (mote)
VI
A dama…sem mais pensar…
No cono encaixa o pinguélho…
E eu…sentindo um gosto belo…
Ponho logo ‘o cu’ p’ro ar…
Estava pra me esporrar...
Com tão delicado bem…
Quando um grande peido vem…
Que dispara o cú de borra…
Acordo…agarrado à porra…
Olho...não vejo ninguém!
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